quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Música Urbana

Mais uma vez me metendo com o bom e velho Cinema, tá aí um bom exemplo o que pode ser feito com uma reles câmera durante a noite...


E como já dizia Glauber Rocha: "Com uma câmera na mão e uma idéia na cabeça"

domingo, 9 de dezembro de 2007

Raízes, Sangrentas Raízes...

(Oh! Chegamos à décima postagem por aqui! \o/)

Raízes, Sangrentas Raízes? O que isso teria a ver com o assunto desta postagem além de ser uma das músicas do Sepultura (Roots Bloody Roots)? Apenas o tema central: a molecada que diz curtir Metal!

Pra começar, basta visitar as boas e velhas comunidades do Orkut começadas com "eu odeio..." e dar uma boa cavocada nas que falam sobre odiar coisas como: emos, grunge, punk, etc. Até então algo normal, uma vez que não se pode agradar a gregos e troianos, mas quem são os donos das tais comunidades? Seriam HeadBangers?

Não! São os moleques de 14 a 18 anos que curtem, pasme, Metal Melódico. Tá certo que tem muito banger que odeia punk e vice-versa, mas convenhamos, pelo menos estes têm um puta respeito pelos odiados por um simples motivo que eu falarei mais adiante...

Os argumentos usados pela molecada se resumem em dois fatores: ausência de técnica e exposição na mídia, gerando modismo por conseqüência. Que existem os que seguem uma moda vigente e consomem com voracidade o que a mídia fabrica é fato, mas também há o outro lado da moeda, ou seja, os que também curte o estilo que está na moda só que, em suas raízes!

O que eu quis dizer com isto, trocando em míúdos: existe muito Emo e Punk que curte as bandas "modinha", mas a grande preferência é pelo underground, de onde surgiram o restante de suas influências.

E você deve estar se perguntando: Porra, o que tudo isso tem a ver com a molecada que curte Metal Melódico? TUDO! Eu, particularmente, cansei de ver molequinho que mal sabe o que quer da vida ficar falando merda sobre as coisas que "odeia", e pior, sem argumentar e quando o faz, usa as mesmas frases: "banda de viadinho"; "ele era um imbecil"; "vocês têm inveja só por que ele é o mestre".

Elogios são uma coisa, mas rasgação de seda é exagero. Quer um exemplo: 99% dos fãs de Angra dizem que Kiko Loureiro é o melhor guitarrista do mundo e quem não tem a mesma técnica, é medíocre, ou como diriam, guitarrsta de punk. Isso sem falar na Rasgação de Seda de "virtuosos", ou como eu considero, "punheteiros" como: Malmsteen, Joe Petrucci, Michael Ângelo. Idolatrados por um motivo só: fritam seus instrumentos, ou melhor, fazem da velocidade o Santo Graal pra qualquer aspirante a guitarrista.

Agora, como diria Rafinha Bastos: Pra quê? Pra que ficar usando arpejos, two-hands, bends, tapping e escalas mil se a melodia fica parecida com exercícios de guitarra, tirando não só o feeling, mas também com a intenção de tocar: paixão e prazer. Hoje, bandas como Dream Theater, Angra, Hammerfall, entre outras, são reverenciadas pela molecada como os Deuses do Metal e o que não for neste nível (entenda-se por fritar os instrumentos e cantar letras alegrinhas e pomposas), é lixo.

Vamos pensar um pouco: analisando a história do Metal, a intenção original não era fazer música pra vender, mas sim pra chocar graças aos seus elementos: letras que tratavam de "satanismo" e um pouco de ocultismo misturadas com 3 ou 4 acordes distorcidos. O responsável por isso: Black Sabbath e posteriormente, o reverenciado Iron Maiden. Estava inventado o Heavy Metal, até que nesse meio tempo, influenciados pelo Punk de 77 e o Hardcore, caras como Kerry King, Lars Ulrich deram início ao Thrash Metal: mais sujo que o metal tradicional e com letras com temas semelhantes aos do Punk Rock.

Se originalmente a proposta do Metal era pra ser um som sujo e quase cru, então pra que anos depois, inventaram de colocar um vocal agudo, guitarras sendo estupradas e una bateria que mais parece um martelo só pra fazer molequinho ouvir e achar aquilo uma maravilha?

A parte dolorosa disso é saber que 100% dos fãs de Melódico curte animação japa e joga RPG, ou seja, mancham 10 vezes mais a imagem dos Nerds. Falo isso por que eu já fui Nerd (ainda tenho traços, mas nada relevante). Pior do que ficar criticando música em geral e achar que só o erudito vale a pena, é vê-los meter o bedelho onde não são chamados e querendo se exibir com as masturbações na guitarra.

Fazendo uma comparação bem rápida: o Metal Melódico tá pro metal assim como o Hardcore Melódico tá pro punk. Maior modinha de criançada que viu uma ou duas músicas aleatórias e já sai achando que é a melhor coisa do mundo.

Dogmas ou não, eu acho o seguinte: antes de criticar alguma coisa, conheça o objeto alvo a fundo e depois fale o que bem entender e usando de argumentos e não frases feitas!

sábado, 17 de novembro de 2007

O que doi mais? - Parte 02

Dois dias depois, cá estou eu para continuar o quase-conto. Eu já falei e vou repetir: "Qualquer semelhança NÃO É mera coincidência"

Onde é que eu estava? Ah sim...


Começara o segundo ano do colegial e para a surpresa dos dois, apesar de estarem na mesma sala, todas as turmas do ano anterior foram misturadas de forma que as classes fossem separadas de acordo com o grau de inteligência de cada aluno. Agora numa sala com apenas 11 rapazes e sua amiga, o moleque logo começa a se relacionar um pouco mais com a guria, onde um falava com o outro em qualquer momento, fosse em aula ou não.

Como toda sala julgada como sendo a melhor, logo começaram as alfinetadas de toda a escola, além dos professores/diretoria inflarem dia após dia o ego de todos os que estavam na "sala perfeita". Além deste "mísero" detalhe, foi a partir deste momento que a vida do moleque e da guria mudaria radicalmente...

Desde que se conheceram, tinham no meio de tantas coisas em comum, uma divergência: gosto para música. Enquanto o moleque ainda descobria do que gostava, a guria já tinha uma queda pelo bom e velho Metal. Na mesma sala em que estavam, havia um cara que era o perfeito punk, o que despertou a atenção do moleque, uma vez que aos oito anos de idade, tivera seu primeiro contato com o Punk Rock ao ver bandas como Raimundos, Offspring, Green Day e Ramones. Assim, o moleque começou a conversar com o punk e logo se tornaram amigos... Ao mesmo tempo em que o moleque tomava contato com a cultura Punk, tornando-se um mais tarde, ele e a guria sempre estavam ali, lado a lado em qualquer situação. Na maioria das vezes, podia-se vê-los sob uma das árvores da escola conversando, mas sobre o quê? Sobre a vida de cada um, desde a maneira de agir até os famigerados problemas familiares. Só de ouvir as histórias da guria, o moleque passou a perceber que os seus pais brigavam pelos mesmos motivos, além de viverem cobrando que fosse alguém na vida.

A "química" entre ambos era evidente para qualquer um, principalmente o fator de o moleque estar amando a guria, justamente por causa da proximidade que existia entre eles, quase íntima. Como qualquer Punk, o moleque logo tratou de voltar a tocar guitarra, isto graças a um disco de Punk Rock que ganahra como presente de aniversário no ano anterior, mas o máximo que ele conseguia era digitar PowerChords e acordes tradicionais, mesmo sabendo o básico do básico de como solar. Em contrapartida, a guria entrara para uma banda de Metal Melódico e por coincidência, estava ensaiando numa oficina que ficava perto da casa do moleque.

O tempo transcorreu da forma mais divina possível para o moleque. já que ele agora estava mais uma vez feliz por ter encontrado alguém que o entendia sem se importar com os defeitos, tanto que um deixou uma carta para o outro, mas para ele, a sua foi mais especial por conter uma frase que sintetizava tudo o que a guria achava por ele: "De alguém qualquer que te adimira muito..."

O impacto foi inevitável... Seu objetivo estava quase completo até que em um dia, a guria lhe dissera que um de seus amigos lhe dera um Bouquet de Rosas, mas a verdadeira notícia só veio alguns dias antes do festival de bandas que ocorreria em sua escola, onde além de tocar, o moleque finalmente se declararia. Em mais uma das inúmeras conversas, ela acabou por dizer que estava namorando, o que obviamente fez o moleque se sentir um verme, mas para o azar dele, o novo namorado da guria era simplesmente um típico guitarrista fritador, cuja vida se resumia a RPGs e a violentar seu instrumento.

Chegado o dia do festival, o moleque veio a conhecer aquele que se tornaria seu algoz e suas razões não foram poucas... Era até nojento ver uma menina linda ao lado de um cabeludo magricela e repleto de piercings. Mais uma vez, o desgosto tomou conta do moleque, que durante as férias, cometeu o primeiro erro com a guria: aproveitando que seu pai tinha uma administradora de condomínios e o prédio onde ela morava seria visitado, acabou por acompanhar seu pai, além de chegar de surpresa no apartamento dela.

Após este episódio, o moleque se sentiu culpado em todos os aspectos. Mantendo contato durante as férias, apesar de agora estar namorando, a guria manteve a mesma amizade de antes com o moleque, porém, assim que as aulas retornaram, eis que aconteceu a segunda mancada: o punk chegou na sala e se referindo a guria, por brincadeira disse que a amava, mas o moleque acabou ficando puto do nada, simplesmete por não estar em um bom dia. Mais tarde, ouviu aquele esporro da guria, que ficara brava pelo ocorrido. Nesse meio tempo, um grupo de patricinhas se aproximou dela e acabaram por ser as novas "melhores amigas".

Inconscientemente, o moleque foi na medida do possível indicando músicas punks para a guria, que nem dava bola, pelo contrário, passou a alimentar um ódio contra o punk rock, uma vez que o seu amorzinho era o tipo clássico de músico: aulas em conservatório e o pensamento de que música boa e bem tocada tem que ter solos intermináveis. O que parecia um conto de fadas estava prestes a se transformar num campo de guerra...

Após a segunda mancada, o moleque começou a ter aulas de cinema e um dos filmes exibidos era Laranja Mecânica, seu favorito até então. Pouco a pouco, ele se desculpou, mas as longas conversas em aulas vagas foram gradativamente sendo substituídas por andanças solitárias a cada intervalo. Por sorte ou azar, o moleque teve a chance que sempre quis no primeiro ano, pois no primeiro semestre, ele cursou mecânica e podia muito bem se transferir, mas não o fez por causa da guria...

Chegado o dia de seu aniversário, o moleque naturalmente se animara, mas acabou por receber um presente inusitado: a guria precisava ir até a prefeitura devolver uma câmera digital e para poder descer até lá, acabou indo no mesmo ônibus que o moleque tomava para ir até sua casa. Há três anos, ele não recebia algo tão especial como presente, mesmo que dessa vez, fosse uma simples volta de ônibus ao lado dela.

É fato que sempre existiram pessoas invejosas, porém, no caso do moleque a inveja foi o ponto de partida para que um belo relacionamento se partisse. Uma das "amigas" da guria acabou por se aproximar de tal forma que passou a "manipular" as ações e pensamentos da amiga do moleque, além de provocá-lo com perguntas que involuntariamente respondidas, passariam a queimar seu filme perante a guria, devido ao posicionamento tomado conforme cada pergunta respondida.

Agora sentindo um profundo remorso ao pensar no fator de que a guria estava cursando colégio técnico e poderia simplesmente se transferir para a escola onde cursava o técnico, o moleque acabou comentendo o pior de todos os erros: num momento de desespero, relatou tudo o que acontecia para a pessoa menos indicada, ou seja, uma velha amiga da guria que simplesmente desmanchou o elo que ambas tinham. Ao recontar detalhe por detalhe, pediu que conversasse com a guria, mas este foi o seu pior pedido, já que após a tal conversa, a guria simplesmente virou a cara para o moleque. No desepero, acabou por ter um surto. Em conversa mais tarde com uma das "amigas" da guria, esta lhe conta que havia no orkut do namorado da guria, um recado que aparentemente o detonava com o argumento de que ele e a guria não se mereciam.

Sendo obviamente mentira, o moleque tentou de todas as maneiras se retratar com a guria, mas agora era tarde demais: ela não queria vê-lo mais, criando ódio por conseqüência. O segundo ano acabara e dali em diante, tudo o que ele tentou fazer para reconstruir a amizade com a guria foi em vão e isto se repetiu por todo o terceiro ano, onde estava sozinho mais uma vez, na "sala dos intelectuais" cuja companhia era os seus amigos, agora espalhados entre as classes. Para ele, o futuro era e ainda é incerto, levando-o a fazer a seguinte pergunta: "O que doi mais?"

Bem, este é só um resumo de como influências externas podem destruir um relacionamento afetivo. O mais engraçado de toda esta trajetória é que além dela ter sido verídica, o verdadeiro protagonista SOU EU. O meu futuro é incerto além de não poder ajudá-la nas horas em que ela não está bem por diversas razões. Bem, talvez um dia nós dois voltemos a ser amigos, mas nunca eu irei me esquecer de tudo o que aconteceu de bom entre nós, afinal, são poucas as pessoas que eu conheci e confiei até o final, como ainda confio, mesmo que eu tenha sido obrigado a brigar fisicamente...

E eu mais uma vez pergunto: O que dói mais? Amar uma pessoa ou ver que a manipulação conseque distorcer fatos e colocar um contra o outro?

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

O que doi mais? - Parte 01

Antes de mais nada, quero deixar bem claro que eu sou totalmente avesso a preconceitos e por consequente, discriminação por qualquer tipo de coisa!

É certo que toda guria e todo moleque já passou pela experiência do Pé-na-Bunda, mas se tem um detalhe que diferencia cada um é justamente o motivo pelo qual acarretou no fora, seja ele banal ou em efeito cascata. Tem certas situações em que a influência externa (entenda-se por "amigos" e "amigas") é o estopim para que um possível casal ou um propriamente dizendo se separe. Até aí nada de anormal, mas quando a separação se transforma em briga, por consequência ódio com direito a violência física, pode ter certeza de que alguma coisa está redondamente errada. E eis que surge a questão: O que doi mais? Rompimento de elos ou rejeição por uma das partes?

Imaginemos a seguinte situação (Qualquer semelhança NÃO É mera coincidência):

Um moleque acaba de terminar a 8ª Série. Por causa deste mísero detalhe, ele vai para uma outra escola que originalmente não seria onde estudaria por mais três anos. Lá dentro, ele acaba por entrar em estado de Depressão cujo clímax é ficar acordado todas as noites ouvindo FM e suas gravações em CD. Os dias vão se passando e seu único consolo é as poucas horas de conversa com uma velha amiga ao telefone sempre quando possível.

Antes que o primeiro semestre se encerrasse, no final de maio, em mais um típico dia de aula, o moleque se recosta em sua carteira quando vê bem na sua frente, uma bolsa preta com um adereço bem peculiar: um chaveiro na forma de sapatilha de ballet. Em poucos instantes, na mente do moleque, identifica parcialmente a bolsa como pertencente a mesma amiga que mantém contato via telefone. Porém, a dona logo aparece: uma guria no início de seus quinze anos, com cabelos lisos, pele morena, olhos coloridos além de ela ser uma mestiça.

Sem hesitar, o moleque a chamou e do nada, ambos começaram a conversar até o momento em que um disse o nome ao outro. Por um instante, devido ao apelido da guria, o moleque pensou que se tratava da prima de sua velha amiga, mas ao olhar um documento dela, descartou a hipótese. Após algumas especulações de como ela era, percebeu de imediato que a guria tinha boas idéias, além de um bom gosto para música... O tempo foi transcorrendo num ritmo lento, dando a oportunidade de um realmente conhecer o outro nos mínimos detalhes. Nesse meio tempo, a guria estava namorando quando num dia de aula, ou melhor, na hora do intervalo, o moleque a vê chorando na sala de aula, mas nem se importa a princípio. Ao mesmo tempo que ela namorava, ele começou a pensar nela noite após noite.

Dias depois, veio a notícia de que a guria estava solteira novamente e ao tentar descobrir o motivo da separação dela, o moleque fica sabendo que fora da pior maneira possível, dando brecha para que pudesse realmente se aproximar da guria. No segundo semestre, ambos já eram os melhores amigos a ponto de sempre fazerem trabalhos, provas e derivados lado a lado. Por ainda ter a idéia fixa de querer estudar num lugar considerado melhor, o moleque faz de tudo para que pudesse ser transferido.

Pouco a pouco, essa fixação acabou por lhe render a consequência: se fosse transferido, talvez nunca mais a veria. Logo, passou a tirar inúmeras fotos de seus poucos amigos e em especial, a guria. Chegado o último dia e convicto que sairia da escola, ao se despedir dos colegas de primeiro ano, ficou calado e ao abraçar a guria, sentiu que já era tarde demais: estava amando mais uma vez e não poderia deixá-la. Sem querer, acabou por tentar dar-lhe um beijo que sob o ângulo do restante dos alunos, dava a impresão que ambos haviam se beijado.

O primeiro ano se acabara... Durante as férias, os dois continuaram a se falar, mandando até lembranças via telefone no ano-novo. Em poucos dias, o moleque descobre que não sairia da sua atual escola, além de ter visto que ainda continuaria por mais um ano com ela. Dito e feito: lá estavam os dois lado a lado novamente, mas o futuro reservava encalços quase irreversíveis...

Bom, eis a primeira parte deste quase-conto... Depois tem mais!

sábado, 10 de novembro de 2007

Chutando quem merece ser chutado

Vamos ver se consigo seguir a mesma linha do traço do Insanidade S/A. E para começar nada melhor do que apontar um alvo a ser chutado. Para quem nunca chutou uma bunda, vou explicar o Bê a Bâ do chutar bunda (no infinitivo), primeiro você encontra a bunda que precisa ser chutada, depois você chuta. Simples?! Agora, de que bunda estamos falando? Metaforicamente claro.(Não sei porque mas acho que estou chamando atenção do leitor com a palavra "bunda".Que seja "bunda, "bunda" e.... "bunda")

Há uns dias atrás estava conversando de um problema-mor brasileiro, educação, e acho que mais pessoas precisam ouvir sobre os frutos colhidos nela. Primeiro, convido qualquer um dos leitores a pisar o pé numa sala de aula para ver com os olhos a situação. Está uma merda. Eu posso dizer que está uma merda porque eu faço parte da merda, eu estudo na merda, eu vou tirar o diploma na merda. Agora por que? Se eu quisesse poderia dissertar um texto massante da corrupção do Brasil. As escolas não tem verba pra nada (tem que fazer greve para reformar escolas e até fazer apelo para sociedade), e os números que vemos na tv em investimento são teoricamente superfaturados. Mas esse não é a príncipal "bunda" que merece ser chutada(metaforicamente). O pior problema na escola publica é a falta de interesse do aluno. Um professor regular não dá uma aula ruim, porque ninguém quer o conhecimento desse cara, ninguém se importa se isso vai ser vir para alguma coisa. E o príncipal responsável não é o Estado diretamente(quem sabe indiretamente) nem o aluno proprimente dito.

O culpado são os pais. Na boa, são boas pessoas. Mas culturamente aqui no Brasil as crianças são reprimidas e não passam muito tempo com os pais. Não aprendem amar, ou falar de politica, não aprendem quem são e o quem querem fazer, não aprendem sobre o *fecha boca para causar impacto* sexo(olá, planjamento famílar). A instituição família está furada no Brasil, ligar a tv não é cuidar do seu filho. Deixar ele jogando video game 29h por dia não é educar filhos. Quantos pais e mães brincam com os filhos no Brasil? Cada ser humano nasce com uma coisa boa, acresenta coisas boas no decorrer da vida. Se um pai e uma mãe ensinar 10% das coisas boas que aprendeu na vida. Ai é possivel melhorar a educação. Porque coisas básicas como respeito ao professor elas não aprendem. Quem educa as crianças no Brasil é a Televisão(quem fica mais tempo com a criança os pais ou a tv?), e o que essas crianças aprendem de bom? Acumular dinheiro enquanto outras pessoas passam fome?. Comprar coisas? Qual balada vai rolar? A se intupir de cerveja? A tratar a mulher como um objeto?(voce vê comerciais de cerveja?). Uma pessoa formada em ensino fundamental da televisão não tem condição de ter ensino médio de escola. Só para não deixar de ser político, não posso deixar de reclamar da lei que impede de repetir o aluno de serie. Os politicos que criaram essa lei podem até está protegendo 0,1¨% dos alunos que são potencialmente vuneraveis a ficar traumatizandos por repetirem, mas vocês traumatizam 45% dos professores impossiblitando eles de exercer a função deles, ensinar.

Claro que existem professores que se acomodam em deixar os alunos na merda. Mas alguns professores lutam, e fazem o impossivel ensinando quem não quer ser ensinado, e eu vejo com os meus olhos o desgate psicologicos deles. E a esses eu presto a minha homenagem. A todos os professores que acreditam que ainda existem estudantes que querem estudar. Porque a educação no Brasil é teste de resistencia...

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Disney - Não era tão inocente...

Depois de uma semana sem dar notícias, aqui estou! Do que irei falar hoje? O título já denuncia, só que, não se trata de um resumeco de alguns dos desenhos, mas sim da obra em si!

Partindo do início, podia-se ver que o empenho que Walt Disney e sua equipe em dar vida ao primeiro longa-metragem de animação: Branca de Neve e os Sete Anões (Snow White and the Seven Dwarves para os mais afrescalhados) não foi em vão, já que além de ter sido, em 1937, uma revolução na parte de animação, foi o primeiro de inúmeros longas de grande sucesso (houveram as exceções).

Da mesma forma que um desenho pode encantar, ele também pode assustar. Por quê? Somente pelo fato de que, em Branca de Neve por exemplo, a passagem onde ela (Branca) atravessa a floresta, graças ao seu inconsciente acaba se transformando num ambiente horripilante onde todos os elementos (vivos e não-vivos) tomam forma e de alguma forma, tentam por destruí-la.

Aliado a uma técnica de animação perfeita, eis que foram surgindo alguns dos "Clássicos" como Pinóquio, Bambi, Cinderella. No meio de tantos desenhos, haviam alguns filmes que mesmo sendo um fracasso ou até mesmo bem-sucedidos, mostravam que o velho Walt não estava apenas fazendo entreterimento infantil, mas também como propaganda estadunidense na Segunda Guerra Mundial justamente com que personagem: o bom e velho Pato Donald, mas isto não vem ao caso (ainda).

Não só propaganda de guerra, mas ironicamente graças a ela, os estúdios de animação não dispunham de recursos para novos longas e é aí que entra a questão onde eu queria chegar: a ousadia em utilizar experimentalismo de uma forma bem peculiar...

Por não ter verba, a solução foi fazer curtas e dividí-los em segmentos, assim como em Fantasia, resultando em mais clássicos, como: Tempo de Melodia; Como é Bom se Divertir e As Aventuras de Ichabod e Sr. Sapo, este último, portador de uma das sequências mais macabras que se pode ver num desenho animado: a perseguição do Cavaleiro Sem Cabeça atrás do Ichabod (NOTA: o desenho do Ichabod passou esses dias no Disney Channel e eu fiz questão de não ver justamente por não saber do que se tratava). E junto, um dos desenhos que eu mais curto: O Sapo Maluco (J. Thaddeus Toad).

Anos mais tarde, os longas foram se adaptando ao novo formato de tela, o Cinemascope (vulgo Widescreen) além de explorarem novas técnicas de animação. Em comparação com as décadas de 40 e 50 (esta última, o auge de Walt Disney), os anos seguintes não foram tão produtivos, detalhe que foi exceção a partir de 1985, ano de produção do 25º longa Disney e por sinal, o mais experimental em termos de temática: O Caldeirão Mágico.

Pela primeira vez em mais de 70 anos de existência, a Disney produziu uma obra que mesmo naufragando nas bilheterias e com diversos problemas durante a produção, conseguiu fazer algo que há anos não se via: sequências macabras e traço bem caracterizado nos vilões. O porquê? Atingir os adolescentes de 15 anos com uma trama medieval. Não é novidade saber que em meados da década de 80, a tecnologia digital estava começando a dar seus passos e isso se dá em discretos efeitos especiais em CGI feitos de forma que parecessem desenhados.

Se teve uma fase que eu não tive oportunidade de acompanhar, foi justamente do período de 1981~1989, onde sairam os desenhos mais improváveis que a Disney fizesse... Pena que dessa época, eu só tenha realmente assistido A Pequena Sereia.

Hoje, desenho animado é tratado como se fosse coisa pra criança, mas convenhamos, nenhum estúdio de animação e em especial Walt Disney, que fazia questão de inserir simbologia em suas produções, pensava dessa forma. Se fosse realmente coisa pra criança, não existiriam Looney Tunes, Pica-Pau, Tom & Jerry e os respectivos Banned Cartoons (Desenhos Banidos)...

Depois dessa, só digo isso: sayonara!

domingo, 21 de outubro de 2007

A Escada para o Inferno

Como já dizia Glenn Danzig em seus tempos no Misfits: "I'll seeing you... In Hell!". Valeu a pena ter gastado cinco reais em troca de uma entrada para o Stairway to Hell. Tava meio vazio, mas isso nem comprometeu no andamento do festival... Não existe sensação melhor do que você ir pra sua velha escola (ex-aluno do Bentão eu sou) e trombar além dos seus dois camaradas, toda a renca que conviveu contigo por meio ano, além de uns punks que me conhecem e eu nem sabia!

Mas então qual o motivo de tanta emoção por causa de um festival de Metal? Simples: além de ter curtido uma penca de banda de metal, hard rock e de quebra, grindcore, mais uma vez eu fiz valer aquela minha "função" de agitar shows e sem querer, consegui bico pra editar gravação ao vivo de uma das bandas (Aither).

Motivos pra ter conseguido isso: ah, fióte, nem te conto agora! XD

Convenhamos que a acústica do ginásio do Bentão consegue ser mil vezes pior que ao ginásio do Cultão a ponto de não se entender palavra alguma que os vocalistas diziam, mas pelo menos, o som tava bom.

Morrendo de cansaço, té mais!

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Confissão de um Guri (que pertence ao "Crechão")

Nomes como:"Crechão" ou o famoso termo evitado por vários cristãos, o "inferninho", são apelidos atribuidos a minha Sala.
Bem, revoltado nunca fiquei, até porque eu curti os nomes (de certa forma), mas não do jeito que eles são citados, e por quem, eles são citados.
Professores e Alunos cogitam a possibilidade de uma realidade alternativa, onde os alunos seriam da mesma sala, onde não haveria um critéio técnico de separação de massas. Porém, isso nunca foi feito, salas como o 2°A, e infelizmente, atual 3°D, foram criadas por pessoas que se dizem "Justas e competentes", do corpo docente de nossa escola.

Um Recado, isso não, e nunca, dará certo, pois........
Eu Gostaria muito de adicionar argumentos acadêmicos que esse Blog merece, mas , não os tenho agora em mente, mas deixo minha opnião exposta.

Devo deixar claro, que nessa "cesta de maçãs" que eu citei, nem todos nelas são "podres", felizmente existem as exceções, sem números aproximados, uma dúzia de gatos pingados. O resto, infelizmente é resto. Como não estamos na inquisição, eu não posso condená-los por serem o que são, e por suas idéias, mas se estivessemos...... Não creio que faria o que tenho em mente, mas cabeças, certamente rolariam, não por vingança, ou por um sentimento oculto de rejeição, mas, pela velha "Justiça" que os cidadãos alegam ter.

Mas ainda existem meios que muitos como eu, podem mostrar sua "revolta" subliminar que seu semblante não deixa exposto, os chamados "Campeonatos Internos" ou Interclasses para os cultos.

Poderia dizer muito sobre esse evento, de como gigantes foram derrubados, em duelos de QI, mas isso eu deixo por vossa imaginação. Mas posso dizer-lhe que eu consegui minha vitória pessoal, não em uma modalidade, mas em duas, nessa citada, e em 1 das 4 modalidades básicas da Educação Física. Por mim e por vários demonstrei meu Triunfo em arremessos e Checks, satisfeito não fiquei, mas eu queria "meter bala" em certo sentido. Não no sentido real da palavra, mas no pejorativo, bem mesmo.

Sem mais delongas, encerro com Agradecimentos ao ser "add" a este Blog que eu espero no futuro, passar madrugadas escrevendo, sobre o Colégio que eu tanto "adoro", e sobre seus coadjuvantes, que mais parecem personagens de uma "comédia da vida privada".

See Ya !!!

Lambeção de Ovos alheios? Eu, hein!

Já faz um bom tempo que o Culto à Ciência (minha "amada" escola) anda demosntrando sinais de cansaço e um "pedido urgente" de reforma, mas convenhamos, montar uma campanha em prol da reforma/restauro por parte dos alunos e professores é uma coisa, mas levá-la aos olhos da mídia é outra totalmente diferente!

Por que tal afirmação? Pelo simples motivo de ter dado depoimento à EPTV de manhã, mas ao invés de dar a típica "resposta babação de ovo" para perguntas capiciosas, o que eu fiz: me mostrei neutro alegando que o fato de terem remanejado minha "amada" sala e mais outra que ficava no mesmo pavilhão para outros locais (entenda-se por sala de vídeo e poleiro) tanto faz, uma vez que os alunos ainda estejam tendo aula.

Assim que a equipe de reportagem se mandou do poleiro, eis que surgem os comentários infelizes querendo me fazer sentir culpa por não ter babado ovo ao corpo docente durante meu depoimento. Meu Deus! Eu sou o quê? Um aluno ou uma marionete? Nenhuma das opções!

Pra começo de conversa, eu nem efetivamente tomei parte no projeto da campanha de Reforma/Restauro justamente por não ter o Ego Inflado que queriam impor ao juntar minha sala (um bando de gatos pingados que tiraram boas notas no primeiro ano e ao se juntarem, deixaram que a diretoria inflasse os seus egos, o que felizmente não aconteceu comigo). Segundo os professores, os poucos alunos que tomaram parte neste projeto são extremamente politizados. E eu me questiono: Onde?

Se realmente fossem, eu garanto que TODOS não seriam convencidos ao ponto de fazerem da sala algo parecido com o Nacionalismo Ufanista. E o pior disso: acabei perdendo a única coisa que me prendia dentro das quatro paredes...

Minha raiva para com os "colegas" não se trata de questões musicais e coisas do tipo, mas sim por presenciar dia após dia como uma diretoria e um grupo de professores consegue fazer de quarenta moleques, os "alunos perfeitos" a ponto de no fim do ano passado, elaborar abaixo-assinado exigindo manter a mesma turma, sem exceções, no ano seguinte.

Se eu vier a ser reprovado, seria quase que um presente, mesmo sabendo que se isto vier a acontecer, eu oficialmente venha a abandonar a vida letiva! O foda é aguentar os comentários e conversas de pessoas tipicamente "normais" para os padrões da sociedade, né?

Comentários a parte, vou nessa e até mais!

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Voa o tempo...

E é impressionante como o tempo (não falo de horas XD) simplesmente voa, não acham? Até parece que foi ontem que eu e todo o povo que me conhece era simplesmente um bando de crianças quase inocentes. Foi-se o tempo em que eu era somente um garotinho que não sabia de porra nenhuma MESMO. É, a cabeça só foi virar pra valer aos 16 anos, assim que me "reapresentaram" a uma série de coisas que eu sempre caguei de medo!

Já tinha passado da hora de eu acordar pra vida (mesmo ouvindo todo o santo dia que eu ainda não "acordei) e agora, aqui estou... Pra minha sorte (ou não), uma das poucas coisas que eu sei fazer é avoar a mente e imaginar qualquer tipo de coisa desde um esbarrão cinematográfico a uma série de 50 episódios que me tirou (no bom sentido da coisa XD) o sono!

O nome? Red Fever!

Tá legal que eu me sinto velho com toda a parafernalha que se inventa dia a dia, mas cá entre nós, não tem nada mais clássico do que rodar um velho VHS nem que seja pra assistir às cenas mais constrangedoras que uma pessoa pode possuir: um aniversário gravado pelo seu tio QUINZE anos antes".

Sem mais o ter que divagar por agora, gudibai!

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Avermelhado

Palma, palma! Não priemos Cânico. Eu não estou doidão. Apenas resolvi montar um blog depois de ter tido uns cinco minutos e pensado: "Pombas, passou da hora de remontar uma coisa do tipo"

Detalhe: Já tive um flog, mãs como a net não colabora, ele foi pro brejo.

Sem mais, eis o local para se deliciarem com as insanidades de um moleque: o "Insano Artie"

Adios, muchachos...